É como o
nada, nadando.
O nada em
comparação
à morte
abrupta, é ação
entre dois
meios agudos.
Nadando
vai-se o nada
na
correnteza arriscada
da mão
ríspida e terrena
que hoje
assistiu da pedra
a seca e
rude lição.
Da vida,
trabalho e chão;
da pedra,
negar o não.
Sem forças
mais, assim são
as forças
mais, sol a sol.
Derretendo
a vida ali,
solidificando,
à noite,
forças que
tanto exauriu.
Não
saciamos a fome
para noutro
dia termos,
(do
trabalho, ainda mais fome),
guardado
aos filhos, comer.
(28/01/2015
– Ijuí)