sábado, 1 de outubro de 2016

o peso














o peso da faca no punho
retalhando a epiderme
rompendo os vasos sanguíneos
em detrimento de um mundo ilusório
com a partida de uma agonia sufocante
a fissura, o sangue e a cor
sorri-me no espelho quebrado
a mulher que eu nunca pude amar


(01/10/2016 – Ijuí)