Caminhante eu
sou,
das veredas
estreitas:
não por
onde passa a boiada,
nem por
onde me embrenhara nas cercas.
Manifesto
meu poderio
(armas de
fogo).
Se apedrejo
o rico
com os
punhos de ouro
serei eu
julgado
pelo grito
dos pobres?
E nada da
vida, que passa em meus olhos,
caminhante eu
sou, das veredas estreitas,
na mudança futura
manusearei
meu poderio das boiadas
e em meus
passos construirei cercas.
(27/02/2014
– Ijuí)
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