a força
para crer na transcendência
de estar ao
lado do verdugo e a guilhotina
quando o
corpo sumarento derramar
o véu de
sangue, ouvir-se-ia poemas
entoados
por vozes de outros mundos
e o
enaltecimento da verdade
e o
complicado dom de atender aos chamados
morreria em
júbilo e gozo atentos
para com a
inaptidão de uma vida mecanizada
saibamos
olhar além do véu em nossos olhos
e
descobriremos, com isso, a verdadeira
face de uma
eternidade com o tempo
(13/08/2016
– Ijuí)
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