sábado, 8 de abril de 2017

Presente














Aliado à trégua momentânea
Sepultada a monada à existência

Por um último véu de suspiro
A vida se esvaiu em mil torrentes

Veio-me o sopro decadente
Mas ao teu semblante a vitória

Finalmente desfalecerei em paz
Por ter fitado com meus olhos

A santidade de tua tez clara
A tua voz de candura mais

Que em meus sonhos havia sonhado
E que agora concreta em meus ouvidos

Escutara. O infinito de um momento
Um tanto de nostálgico encantamento

Um tanto de vontade roubar-lhe
Um beijo sumarento. Sede do teu gosto

Paz no meu repouso. Ânsia de um devir
Que permanente faça de mim

O que nunca imaginara ser no meu amor
Em ti, em ti a mim hoje e sempre

(08.IV.2017 – Ijuí)

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