sexta-feira, 14 de abril de 2017

À beira do Tejo


À beira do Tejo vejo
Vejo à beira do Tejo
O perfilar de sonhos sumarentos
A movediça crença de abundantes
Forças correntezas mil movimentos

E quando em visita
Puder ver o semblante
Ou o vulto da aurora
Minha vida ao Tejo derramando

Saberei que quando ali estiveres
Depositarás o verídico lanceio
De um crepitar de folhas outonais
A virtude de um amor transcendental
Quando à beira do Tejo
Marcarmos o nosso reencontro

E mesmo que eu esteja mudado
E mesmo que tu estejas mudada
E mesmo que o tempo seja outro

À margem do Tejo nos amaremos
Sob a luz da lua em nossos corpos
Eternizados em momentos quais
Não mais exatos e sim perfeitos

Manifesto o poderio grandioso de um rio
De amores e verdades em nosso meio
Da América à Europa eu me proponho
À beira do Tejo meu amor inteiro


(12.IV.2017 – Ijuí)

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