É o riso a expressão
fora do controle (momentânea),
riso abrupto de pureza sonolenta:
dizendo estarmos dentro
da noite aberta.
O cálculo fiel da conta do bar.
Os “beats” dentro de um fusca alucinado
rodando estrada afora,
e nada do que se diga poderá ser maior
do que o sangue que corre em nossas veias abertas
naufragadas de sentidos.
O líquido, a cor, a noite densa:
é por isso que somos assim,
por estarmos em constante sintonia
com o universo
e as estrelas.
É o riso a expressão.
(13/12/2014 – Ijuí)
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