A minha
reunião de fábulas está esgotada
Tenho poucas
histórias
E meus
cabelos já foram azuis.
O friorento
ar, a longa brisa
Que remexe
os cachos de uva
Estas videiras
deram muito vinho.
Mas o ar
corpulento
Denso por
ter mais um corpo flutuando
Com sua
musculatura quase imperceptível.
Não possui
mais seu próprio ser.
Nos desvãos
infinitos
Pude ver,
ao longe, a inaptidão de um ente
Por dizer que
está vivo.
Eu digo,
pois, na retidão do sonho, sempre estou sendo...
(19/02/2015
– Ijuí)
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