Cantos
represados nos covis da alma
E nada para
se saber em estado de vida.
Continuamos
a busca, a longa busca por verdades
Essas que
não possuímos, nem nunca possuiremos.
Se
tivéssemos a chance de os olhos verem
O além do
compreensível, este que está
Para os
treinados olhos umedecidos
Não vemos,
não temos mais o que comer.
Continuamos
a represar os cantos nos covis da alma
E nada
temos para suprimir sofrimento
Que
soltemos esses cantos para a vida
E nunca
mais lancemos sequer lamento.
(22/07/2015
– Ijuí)
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