Sobre tua
enorme face
Bordada em
meu espírito
Altura,
eco, sopro e vento.
Nem mesmo
quando se faz ócio agudo.
Por boa
vontade amar a vida
Sofrer o
amor, mas estar vivo
Quando a
dor latente nos atinge
Ou o estar
velho, quando não se tem mais a esperança.
Porém,
ofício meu de poeta
Ouso silvar
grandeza
Onde o eco
é mais perceptível
Onde o
sopro e o vento são meus irmãos.
E nada pode
fazer de mim
Outro qualquer
Comida e
vinho
A ser e a
ter, o onde no quando.
Eu vou
vivendo; não, só existindo
Curando a
dor de desamor
Até não
mais saber da vida
Nem o onde,
para além do quando.
(15/05/2016
– Ijuí)
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