É lícito
dizer que loucura não é o ato de amar,
Ouvir o
silvo do coração,
Fitar a nau
a naufragar.
Mas posso
dizer que do amor
Provei
minha doce canção lunar;
A ave
noturna que sobrevoa os campos,
Meu jardim,
minhas vontades, minhas doces quimeras.
E não é por
mero coloquialismo que canto.
Sou filho
do Tempo que passa.
Caminho à
rapina de vê-la por entre brumas:
Minha deusa
coroada, véu de estrelas,
A
iluminação poética e visceral
De que
chamo e clamo tanto, tu...
Não menos
que tu, Julieta.
(Sem data)
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