sexta-feira, 24 de junho de 2016

Visceral porque te amo


















Porque te amo;
Simplesmente porque te amo
Torno a ser poeta-ultrarromântico-moderno.

A visceralidade da poesia tornando-se carnadura
Quando o viço eram as flores do campo em primavera,
Quando o viço era o tempo propício ao Carpe diem,
Quando visceral é a palavra exata para os dois corpos
E não apenas tu e eu, mas o nós que passamos a ser
A visceralidade da poesia tomando forma: os nossos corpos.

Visceral porque te amo
Neste amor que inunda a vida
De mais desejo o estar vivo,
De mais desejo o estar vivo...

Exatamente porque te amo
Nunca hei de ser o verdugo nosso.
Cantarei odes monumentais ao nosso amor,
Serei poeta oficial do condado, para dizer ao reino todo
Que eu passo o ser o mais feliz dos homens da Terra.

Não porque eu simplesmente traço poemas,
Mas porque neles digo a máxima que encobre todo o sempre
De ti em mim:

Porque eu te amo. E eternamente o amor
Na visceralidade da vida tua compartilhada com a minha.

Aurora do dia, luz que nunca finda, amor que não se afere.


(26/04/2016 – Ijuí)

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