“Caminhar
por entre o mundo quando tudo o que tanto se procura é um bocado de paz; a paz
ancestral, animalesca até, de onde quando se faz verdade a mentira que tanto se
acredita. As muitas doses de nada a se fazer, mesmo quando nos precipitamos à
beira do abismo do intelecto enferrujado, a boca enferrujada, os olhos opacos e
rudes, a voz muda contida dentro do peito quando queremos aquilo que não
necessitamos. Deveríamos estar em busca do amor pleno, sem bajulação, sem meias
palavras, sem fingimentos; o amor que nunca sentimos, mas que ouvimos falar nas
histórias antigas. Seremos realmente livres quando o amor for a força principal
em atuação nas nossas vidas. Livres não porque somos amados, mas porque
finalmente descobrimos o verdadeiro ato de amar; o amor que ainda habita o
nosso íntimo, redescoberto.”
(18/07/2016
– Ijuí)
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