Gritei teu
nome à chuva
e a
resposta foi o retumbante eco
não sei
exatamente onde estou
apenas
penso no tempo
e nas
letras do que ecoou.
Calabouço
repleto de ossos
ossos
humanos desfigurados
o sangue
coagulado e doce
que
escorrera das feridas
hoje apenas
serve de ornamento.
Onde andas,
perdida será?
o firme
ressurgir da história morta
o teu nome
em eco à chuva
retumbando
em minha mente
e a
fotografia que postada estava
em minha
escrivaninha
minha maior
fonte de inspiração
evaporou
como as lágrimas
em meu
colarinho branco
derramadas
todas às vezes
que o eco
chegava aos meus ouvidos.
(18/07/2016
– Ijuí)
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