Olho ao meu
redor
E aprecio
as bifurcações do meu caminho.
Na lentidão
dos passos
Vejo
gorjear, num galho, um passarinho...
— Olha, que
belo é!
E nisso não
percebo uma pedra no caminho,
Tropeço,
mas não caio,
Louvo com
louros de vitória em minha cabeça
O tombo que
não levei.
Ando ainda
mais, além,
Para saber
realmente o que ainda se tem por vir.
Mas a vida
é maçante.
Andando, a
pé, nessa trilha com sol escaldante
Almejo
realmente um rio de água corrente,
Mas essas
pedras que para meu tropeço estão
Elas ficarão
Porém eu,
não.
(24/05/2015
– Ijuí)
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