Sabes
Verônica, que meu corpo é de suspiros
Poesia,
desatinos. Meu corpo não é rocha dura.
Sabes
Verônica, que antes de humano, sou poeta
E
que antes de dizer uma palavra, eu sou a linguagem.
Mesmo
que o tempo me corrija, mais tarde, além da vida
Serei
eternamente um pensamento, a abstração da carne crua.
Onde
o rubro sangue em minhas veias e artérias
O
meu músculo fatigado em repouso eterno
Serei
o teu completo amante enlouquecido
No
amor em chama ardente, incandescida no meu peito.
A
voz de um vento, que tomarei como rumo
Para
dentro de ti, assim, eu te consumo, no completo absurdo
De
um composto químico. No absurdo do humano.
(23/05/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirHoje lendo teus dois últmos poemas postados aqui:Faço uma referência a forma linda com que descreves os sentimentos mais profunos e que movimentam e dão sentindo a nossa vida.
Parabéns ! Parabéns!
Admirador