Saber,
Virgínia, noite alta
E
descobrir em cada canto a alegria.
Sorver
loucamente a musicalidade nesse dia
E
nos perdermos dentro dessa vaidade.
Louca
paisagem, Virgínia, e me dissolver
Nessa
metafísica do olhar parado, fixo.
Competir
sem mérito algum com o destino.
A
sina de andar por entre mundos
E me
saber inexato, incompleto.
Porque
te saber, Virgínia, noite alta
É
mergulhar no mar da esperança
E
naufragar esse bote salva-vidas.
(23/05/2013
– Santa Maria)
Ler algo assim sonoro e poético e com doçura , sonho misturando a realidade é algo que tem tua marca em tudo que escreve.
ResponderExcluirParabéns!
Admirador