terça-feira, 28 de maio de 2013

VIRGÍNIA

Saber, Virgínia, noite alta
E descobrir em cada canto a alegria.
Sorver loucamente a musicalidade nesse dia
E nos perdermos dentro dessa vaidade.

Louca paisagem, Virgínia, e me dissolver
Nessa metafísica do olhar parado, fixo.

Competir sem mérito algum com o destino.
A sina de andar por entre mundos
E me saber inexato, incompleto.

Porque te saber, Virgínia, noite alta
É mergulhar no mar da esperança
E naufragar esse bote salva-vidas.


(23/05/2013 – Santa Maria)

Um comentário:

  1. Ler algo assim sonoro e poético e com doçura , sonho misturando a realidade é algo que tem tua marca em tudo que escreve.
    Parabéns!
    Admirador

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