Mancho o
meu leito, assim
Com essas
lágrimas, que hei de chorar
Por um milênio.
E nada do
que chorarei há de adiantar
E de rever
o que hoje eu tenho
Pois o que
tenho hoje hei de perder
Para que
noutros dias tenha de que chorar.
E do
simples lençol, que encobre minha cama doce
Hei de
fazer tão fino lenço.
Suplicarei a
Deus que leve
O que de
tão martirizado tem me feito
— O meu
tormento —
Que das
lágrimas por mim derramadas e convulsas
Hão de ser
secadas pelo calor do sol
E as
latentes chagas que em meu peito se formam
Serão cicatrizadas
pelas lágrimas escorridas
E pelo fino
sopro do vento, que levará daqui
O meu
lamento.
(08/12/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirA beleza das palavras e os sentimentos expressos são como espadas afiadas a penetrar em mim...e que levam minhas lágrimas percorrem os mesmos caminhos da tua poesia.
Muito ...muito...muito bom!
Parabéns!
Admirdor