Se é do
amor que sorvo
O celestial
sumo do teu peito
É nele que derramarei
o meu viço tão discreto.
Hei-me de
ser incorruptível (como a memória)
Crispando e
moldando o meu viver
Dentro de
um vaso fino de porcelana
Ou por
sobre uma tigela de vidro claro.
Se é do
amor que retenho vida
(Agruras
indistintas nessa noite)
Hei-me de
ser tão solitário (ou prematuro)
Dentro de
um peito que, até agora, permanece vazio
Para gritar
diante da noite:
Que um ser
humano morreu sem ter vivido
Que um ser
humano viveu, quem sabe
Sem ter, na
vida, amado.
(01/12/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirGostei muito disso....Para gritar diante da noite:
Que um ser humano morreu sem ter vivido
Que um ser humano viveu, quem sabe
Sem ter, na vida, amado.
Calou fundo....
Abraço
Admirador