quarta-feira, 27 de novembro de 2013

AMOR

O que dizer de um amor, assim, tão repentino
Abrasando esse tão humano coração
Com chamas altas?
E do amor reter o viço, a agudeza de um semblante celestial:

Reter o mais do amor
Reter a sombra de um corpo delgado
Reter aos olhos essa imagem pura

E nadar. Nadar amor no mar de calmarias
Nadar na vida para ser lembrado esse amor

E nesse puro amor do qual seremos lembrados.


(27/11/2013 – Santa Maria)

Um comentário:

  1. A forma , o encanto e beleza do sentimento que descreves aqui, faz com que palavras sejam sentidas e absorvidas como por um encantando.Quando deixa este teu eu lírico solto, isto vem a tona,você alça voo livre nas palavras e emoções e nós vamos conhecendo um pouco mais de tii e um pouco mais do poeta que és.

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