terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ROCHA

Não é por meros coloquialismos
Que se fazem os grandes ramos da fita.

Somos todos agrupados pelo verdadeiro significado
Do relance magnético e chamativo de uma imagem
De sons inexatos que não vêm a mascarar a intolerância.

A ganância não nos convém
Devemos abater o pútrido desejo de conformidade
E abrasar o peito aberto repleto de chagas e feridas
Principalmente pela arte humana que se faz.

Para ti a reverência
Pois teve deixado nesse peito aberto
A ferida mal curada e o desejo de continuidade de seu projeto magistral.

Empunhada uma câmera fumegante
E o cérebro áspero e digno de grandes ideais.


(31/12/2013 – Ijuí)

Um comentário:

  1. Poeta!
    Admirável a forma como retomas a escrita após uma pausa e (que me desculpe, minha pausa, pois da minha parte também tenho me ausentado ,das minhas visitas ao site e ao comentários)
    Mas continuas sendo um bálsamo ler teus versos...
    Isto me chamou a atenção :
    " A ganância não nos convém
    Devemos abater o pútrido desejo de conformidade
    E abrasar o peito aberto repleto de chagas e feridas
    Principalmente pela arte humana que se faz."
    Parabéns
    Um abraço
    Admirador

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