Nove
noites, Claudia, esperei suspirando.
E
nessas longas madrugadas velei teu leito
Dormi
com os olhos abertos
Sem
direção exata, Claudia, naufraguei sorrindo.
E
nessas nove noites de burburinho com a solidão
Chorei
rindo de desespero, de vácuo infinito.
Claudia,
não sei maior amor do qual desperdiçaste
Amor,
esse, redentor que pereceu em nove noites
Mal
dormidas, mal assistidas, mal confiadas.
Nove
noites, Claudia, esperei pelo teu nome
Pelo
teu chamado noturno de carinho
Que
nunca mais voltarei a ver, sentir.
E
Claudia, tu sabes bem que do amor provamos
O
fino licor. E nada de amor retemos
Nas
nove noites que padeci sozinho.
(02/12/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirNoites sozinho..uma eternidade....como vagar por ruas ou ruelas a buscar uma "Claudia' ou "Maria" não importa nomes...é um padecer!
Incrível....
Admirador