Manipulo meus
neurônios retorcidos,
abdicados de
seus afazeres para brincarem
sem ter o
que reivindicarem na assembleia.
Meus pares
abandonaram-me,
caí em
desuso nessa humana ladradura:
cartilha cartilaginosa,
eletrificada,
mitificada
pelo inexplicável do órgão.
Meus pares hostilizam-me
nessa
candura de momentos infinitos
que nunca
caberão no átimo momento das sinapses,
mas que
moverão o corpo todo
no
transluzir do líquido cefalorraquidiano.
(13/05/2014
– Santa Maria)
Meu querido poeta, não estou no Brasil, mas tenho acompanhando seu trabalho maravilhoso.
ResponderExcluirPra mim, vc ja esta pronto para lançar seus livros.
Parabens...esta maravilhoso.
Bjus, helena
Sua fã