Uma sombra
Perseguia-me
por todo o caminho que eu trilhava.
Era enorme
e fria
Do pouco
que eu sabia.
Uma
sombra
Que aos
poucos tomava meu caminho.
Tirava-me
dos trilhos.
Descompunha-me
a face.
Desorientava-me
todo.
Era como
um pulso frio (morto?) puxando-me
E jogando-me
ao solo úmido.
Será?
Será,
meu Deus, que eu estou morto?
Que essa
sombra é, em partes, a minha cúmplice de um crime?
Será
que essa sombra é a Morte que me acompanha?
Ai! se
sombra cúmplice, que se vá.
Deixe
que eu tome mais um café
Depois
acerto as contas com os fatos.
Amanhã
eu vejo e analiso
Se eu
vou pra cadeia ou pro cemitério.
Enfim
Amanhã,
amanhã!
(17/03/2013
– Ijuí)
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