quinta-feira, 25 de abril de 2013

caprichos da solidão


onde o pequeno fio da minha memória
escapa. e no espaço aberto
perco o sono. um arrepio passa
não se descobre a forma vil do vento
e nem se soube por onde passou o turbulento
vento: dentro e fora da matéria tempo

soube ser o mais sereno

a calmaria da vida me angustia o peito
sem perceber as palavras proferidas
um tom acima de incompreendidas

a saudade mata aos poucos
a alma de cada solitário e
de cada pensamento maluco
que se empenhar um dia mais
no seu trabalho que a cada dia
o deixa um pouco mais louco

(25/04/2013 – Santa Maria)

2 comentários:

  1. kkkkkkkkk
    ou mais certo!!!!!

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  2. Gostei desta forma onde descreve a saudade como um refurgio e lembrança, onde o pensamento resgata imagens , pessoas e amigos que permanecem intactos na nossa história.
    O rumo ao certo não sabemos e, isto poderia ser definido como uma loucura sana.
    Muito genial.
    Admirador

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