sábado, 7 de dezembro de 2013

SAUDADE

Se te digo que é de saudade que borbulha meu coração
Deves acreditar.
Que nem do profano grito de ajuda
Brada o meu peito aberto obcecado pelos beijos teus
E não é por vontade minha que derramo tão fino pranto
Pois que a saudade manifestada no meu pesar
É pura. Nódoa verdadeira no meu peito
Para ser extinta a minha sagacidade de poeta.

Meu corpo treme em convulsões noturnas
Pedindo perdão pelos erros já tão marcados
Para me libertar dos grilhões astutos

E mendigar carinho a quem me passa, mas mesmo assim
De ti, nunca mais morrerei de saudade.


(03/12/2013 – Santa Maria)

Um comentário:

  1. Poeta!
    Saudade....sentimento que veio a mim por não ter visitado este blog ...tuas palavras ...versos...enfim...sentimentos que temos quando algo ou alguém fazem parte de nós e de nossa rotina.
    PERFEITO!
    Admirador

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