A Lua,
presente em minha janela
Nela se faz
completo o ar de vidro
Vaporoso, úmido.
E nada poderá
Suster a
minha ansiedade de ti
Para te
antepor a minha vontade
De homem,
tomando o meu corpo
Num longo
gole de vinho tinto.
Coagulado o
meu sangue na tua
Tigelinha de
vidro escuro, tingido
Esqueço-me
de me deter por segundo
Passando ao
teu lugar, ao teu corpo
Tomando de
ti o sibilante suspiro.
Nada se faz
maior do que o Sol
Iluminando a
viga e o cerne da poesia.
(31/10/2013
– Santa Maria)
Poeta !
ResponderExcluirSentimentos e expressões que surgem da alma fazem que teus versos penetrem no âmago do meu ser e sinto tua poesia.
Valeu!
Amei!
Parabéns
Admirador