estavam na
direção
de seus
belos
peitos.
meus olhos,
perdidos na
imensidão
pornográfica
do desejo,
estavam em sua
direção.
“oi”, eu
disse.
“vamos
aonde?”, ela
me pergunta.
e todo o
papo batido
em frente
ao
bar
esvaiu-se.
“antes
vamos beber?,” eu pergunto.
“pode ser,
meu amor”, ela
responde.
e
entre goles
e tragadas
uns cuspes
e
umas
baforadas,
porra, tudo
tinha um
ritmo
perfeito.
mas os meus
olhos
miraram o
quadril
delicioso
daquela
morena.
“cara, o
que você pensa que
está
olhando?”,
ela pergunta,
puta da
cara.
nesse
momento ela levanta
a mão
e me acerta
um tapa
que ressoou
por todo o bar.
todos me
olhavam rindo.
de leve
passo a mão na cara
e digo:
“porra, o
que você acabou de fazer?”
ela ri
sarcasticamente,
pega a
bolsa,
ajeita a minissaia
e vai
embora.
uma porra
de noite,
acabei sozinho
e
ainda tive
que pagar a conta
dela.
(06/01/2015
– Ijuí)
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