fechada;
o punho.
e tudo se
fazendo
labor sudoríparo.
semeado foi
o trigo:
razão do
campo.
eu maduro;
a morte
andando.
os olhos:
abertos.
o corpo: movimentando-se.
a boca:
seca.
os dentes:
podres.
e nada era
para mim.
os grandes
dedos
calejados,
duros,
contidos na
semeadura das pedras.
o rio
corrente;
o sangue
quente.
queria poder
dizer
que
a vida
passa no fio
irrestrito da
faca.
sua lamina
fina,
densa de
toda minha hemorragia,
batizada no
fogo e no gelo,
tenho-a
para,
no final,
corrigir o
meu erro.
(16/01/2015
– Ijuí)
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