Nem se
soube a nuvem
(Parada
obrigatória do céu).
Passando
aviões. Logo aterrissando.
Meu coração
demora
Assim
como o som que mora
Dentro
do meu peito que bate
Sem saber
quando vai parar.
E a
louca Lua
Vai passando
quase nua
Anunciando
o fim da Noite
Prevendo
um novo Dia.
E o
manso Sol
Que faz
no céu a luz
Rutilando,
assim, em caracol.
Com
o longo Tempo
(Que
me dá as rugas)
Penso
logo nos amigos
Já velhos
(alguns perdidos)
Vigiando
o passar dos dias.
Namorei
uma Estrela.
Longínqua,
cintilante e perfeita.
Eu soube
ser presente
Mesmo
que muito distante
Mas sempre
em pensamento.
O brilho
azul do Mar
Nunca
fui muito amigo
Agora
já com idade boa
Rugas
na face, idade à toa
Naveguei
nesse mar bravo.
Naufraguei.
Pesquei. Sumi.
E mesmo
que o tempo me diga:
– Pare
por aí!
Dou a
réplica adequada:
–
Calma, eu ainda não morri.
(26/02/2013
– Ijuí)
genial meu caro Érico.... genial.....
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