NA
TRAMA DA NOITE opaca em luar.
Na angústia
infinita do passar do tempo:
Em horas,
minutos eu conto as estrelas...
Nessa
noite escura meu coração
Perdido
na solidão: e nela nunca desejou estar.
Contra
as formas abstratas e a dor
De ter-lhe
em minhas mãos
E de
minhas mãos lhe perder
Manuseio
com agilidade a foice
Ao lembrar
a serenidade que tinha
E que
por essas lembranças
A ceifa
em meu peito sem medo
Não tardo
a passar.
Passando
o tempo me espelho ao luar
Na esperança
de que o negrume do céu terá:
A imagem
refletida da Glória. O amanhecer:
Da
morte em meu peito. Plantando a podre semente
Da dor
que em mim habita
E que
cedo cedo vingará.
(Marcelo
Frota e Érico F. H. Zardin)
FANTÁSTICO!!!!!!!
ResponderExcluirIdeológico... Misterioso...
ResponderExcluirMostra o oculto lado do homem, o que chora por dentro e insiste em sorrir por fora, pra alencar sua tristeza na irrealidade externa e aparente captura de se esconder na mascara da grande roda "HOMEM".
Parabéns pelo texto, essa foi minha interpretação...
Gostei muito