Azedo...
esse dia foi azedo
Como
a fruta verde, ou como algo estragado.
O dia
não podia ser assim, azedo.
Deveria
ter outro gosto
O gosto
do amarelo
Ou o
gosto do roxo, laranja, vermelho.
Consigo
ouvir o som
Que
aos ouvidos aguçados de quem escuta
Não passa
de silêncios.
Eu nasci
assim
Perdido
no sabor das cores
Louco
nos barulhos infinitos
Dos silêncios
que nos cobrem.
Assim
me fiz poeta
Louco
e apaixonado
Hoje
sou e sempre serei.
(14/02/2012
– Ijuí)
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