segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O SEM SENTIDO


Perdido o som do sem sentido.
Abaixo vem o grito
Em cima calado, fito
O argumento e a incógnita solidão.

Mesmo se o som do sem sentido
Está por debaixo do meu ouvido
Escuto o apelo do finito
Sem pressa e sem exatidão.

Por último escuto a voz do coração
Sabendo que ela não tem nexo.
Todas as palavras juntas, dentro do texto
Ouvindo o som do sem sentido
Que fala fala, sem saber o que é a sua opressão.

(11/02/2013 – Ijuí)

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