As mãos
perdidas nos toques.
Contatos
que se perdem entre afagos e delírios.
Somos
todos tão incompletos
Que a
pessoa amiga, sendo sempre necessária
Não completa
o coração que sente e chora.
As
mãos perdidas nos afagos repentinos
Contato
que nos diverte e nos alegra
Fomos
feitos para a vida
Quem
me dera eu poder viver uma vida completa.
O
sangue escorreu de minha carne aberta
O céu
aberto choveu seu sangue aquoso
E o
nó de nossa gravata se comprime e nos sufoca.
Assim
descobrimos a maravilha do contato
Inesperado
com o celestial.
Minhas
mãos são calosas
Não são
boas de tocar.
E quando
toco o seio da mulher amada
Ela me
repele
E pede:
– “Não
me toque mais.”
Então
eu assumo o meu destino.
Toco
de leve a noite.
Beijo
apaixonadamente a lua
Faço
amor com ela.
E, depois,
deito na grama
Sonhando
com o dia que nasce no horizonte
Do amanhã.
(14/02/2013
– Ijuí)
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