Por amar
demais, assim, tornou-se clichê o meu amor.
E se
por amar demais a tua carne, ébria e sumarenta
Que emana
dos poros o puro amor do inverno
Traz-me
o verão, e as outras estações do ano
Para
amar e usurpar o espaço que era destinado à razão.
E o
meu calculo mental perdeu-se na amplidão de meus neurônios
Que,
por motivo algum, eram de ferro. Minha mente prodigiosa
Minha
mente vertiginosa se fazia sol e nuvem ao mesmo tempo.
Mesmo
que eu necessite de companhia para um vinho
E que
desse vinho tiremos ideias para um futuro livro
E que
desse tempo tiremos formas para uma pintura
A nossa
vida, unida pelas notas dessa partitura, seria
A coisa
mais fabulosa desse mundo. Perdidos eternamente
Na consciência
de uma molécula de desespero.
(28/07/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirF A N T Á S T I C O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cada vez mais tocante.
Parabéns!
Admirador