Se por
vontade própria eu abdicar do meu emprego
E por
razões mil esquecer o meu futuro
Sim,
introduzirei um novo tempo em minha vida
Dedicar-me-ei
ao tempo presente. Nunca mais Passado!
Até
quando vier, meu Futuro!
E
quando a dor estiver sufocando o meu coração.
E quando
a saudade alucinar o meu cérebro.
Instintivamente
negarei o meu corpo
E assumirei
a minha forma de vagabundo
Abdicando
uma vida
E entregando-me
ao ócio.
E
esse ócio momentâneo e cru
Quando
ele, em minha vida, não tiver mais sentido:
O que
fazer se de minha vida nada mais tenho?
Negar
o que, quando o presente se fizer passado?
Negar
o futuro? Mesmo que distante esteja ele
Mesmo
que a minha vida esteja enlaçada por fios metálicos
Meu
corpo nu em meio ao tempo
Nu na
chuva, eu ganirei diante do meu Futuro:
“Meu
tempo é o Agora. O Presente é minha sina.
Em minha
vida mais loucuras, sem morte e muito mais amores!”
(17/07/2013
– Santa Maria)
Em minha vida mais loucuras, sem morte e muito mais amores!” :D
ResponderExcluirParabéns ficou Lindo :D
Poeta!
ResponderExcluirA expressão máxima do desejo humano esta em conquistar e vencer desafios.
O trabalho nos leva a fadiga e de certa forma a nossa natureza ( humana), gosta mais do ócio.
O contraste entre vida , trabalho , lazer e ócio , fizeram nestas tuas palavras um regalo poético do desejo do homem.
Incrível.
Perfeito!
Parabéns
Admirador