Posso
ser insano o suficiente e comparar-te
Às deusas
gregas, mesmo sabendo
Que estas
divindades mitológicas
Profanam
a tua imagem em teu altar de mármore
Marfim
e diamantes de minha mina preciosa.
Posso
ser insano o suficiente e classificar-te
Sendo
que tu, ó ser sumarento e luminoso
Que de
tua carne emana a minha vida e o líquido
Divino
(néctar) que me faz mais forte e sobre-humano
Sendo
que semideuses na minha ignorância e na minha falta
Fazem
nada além de existir ou não no meu dialeto mundano.
Posso
ser insano o suficiente e deformar-te
Com classificações
variadas e comparações estúpidas.
E dito
seja, que tu, luz superior dos meus dias
Trevas
do meu sentido e do meu sono
Glória
chegada em minha morte, não temas
Pois,
para mim, o ser supremo está no céu
Mas nossa
forma divina está uma parte no meu peito
E a
outra parte está no teu, sendo que nem mesmo a morte
Amiúde
repousar em nossos pastos ou céu escurecer
Findará
a nossa história. E que seja doce o nosso encontro
No nevoeiro
impreciso de um destino fabuloso.
(30/07/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirTem superado muitas coisas e expandido teu olhar não apenas no presente e futuro mas tem resgatado o passado e a mitologia , o que torna a tua poesia um oasis das palavras.
Parabéns!
Belíssimo
Admirador