Poesia misturada, no
inverno, a goles de vinho.
Poesia nua, em minha frente, convidando-me a uma orgia.
Poesia sendo poesia, mas deixando de ser parte da minha alma
Para ser externa, assim ela
Se fragmenta.
Poesia, ó Poesia, sejas minha fonte de vida
Minha mundana respiração. Sejas, também, minha amante despreocupada
Nessa orgia carnal chamada aurora.
Poesia sendo poesia, mas deixando de ser parte da minha alma
Para ser externa, assim ela
Se fragmenta.
Poesia, ó Poesia, sejas minha fonte de vida
Minha mundana respiração. Sejas, também, minha amante despreocupada
Nessa orgia carnal chamada aurora.
Poesia
Ó loucura sadia de minha
lucidez mórbida.
Ó sabor amarelado da luz do dia.
Poesia sendo Poesia, embora deixe
De ser o prazer secundário de minha carne
Para ser o prazer primeiro das minhas vísceras
Misturada ao meu plasma, sendo o meu alimento.
Poesia madura e pronta para ser saboreada.
Ó sabor amarelado da luz do dia.
Poesia sendo Poesia, embora deixe
De ser o prazer secundário de minha carne
Para ser o prazer primeiro das minhas vísceras
Misturada ao meu plasma, sendo o meu alimento.
Poesia madura e pronta para ser saboreada.
Poesia minha
És a flor do meu canteiro, jardim da lua.
És, também, a magia das minhas mulheres
A cor do incolor, o sabor do insípido, a perfeição do imperfeito
A fome do meu metabolismo. És, ainda mais, a loucura do meu raciocínio.
És a flor do meu canteiro, jardim da lua.
És, também, a magia das minhas mulheres
A cor do incolor, o sabor do insípido, a perfeição do imperfeito
A fome do meu metabolismo. És, ainda mais, a loucura do meu raciocínio.
Paixão
Quando te vejo na Poesia,
sinto-me morrendo aos poucos
Doido de vontade, sem medo dos vermes
Sem medo da ligação extrema do mundo e do meu espírito.
Doido de vontade, sem medo dos vermes
Sem medo da ligação extrema do mundo e do meu espírito.
Quando durmo, nos sonhos,
sinto-me levitar
Mas, quando acordado, a Poesia me leva além da alma
Além da vida que conhecemos.
Com a Poesia sinto, mas, de modo profano
Mas, quando acordado, a Poesia me leva além da alma
Além da vida que conhecemos.
Com a Poesia sinto, mas, de modo profano
Sinto o leve toque da mão de
Deus.
(22/07/2013 – Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirMe vi espelhado nos versos em que declaras o amor a arte :
de escrever...
de amar...
de sonhar...
de viver...
de morrer...
Apalusos!
Magnífico!
Magnífico!
Magnífico!
Seu admirador