É com
gozo que recebeste o júbilo, Amada
E
com tal zelo aparecera em minha janela
Com
uma caixa de bombons, sendo que
Em posição
machista, eu quem deveria
Presentear-te
com bombons. Machismo.
As
muitas comparações que existem para o teu sorriso
Para
as cores das tuas borboletas no estomago
Quando
nos vemos, não são e nem nunca serão
Meras
figuras de linguagem
Simplesmente
usadas para enriquecer de beleza
E
complexidade o texto. As carapaças rígidas do foco
Um machismo
urbano e coloquial.
Embora
seja a poesia uma arte linda e dificílima
A matéria
viva do poeta
Em
poucos se ressalta a vida poética da alma.
Acreditamos
ser a luz rápida e eficaz,
Assim
a vida o é também... Então Vivamos.
É com enorme gozo, Amada,
que recebeste o júbilo
E com isso regozijo-me na
calada da noite
À procura de paz interior e
loucuras na cama
Já que a loucura da morte
espreita a casa
Sendo ela o resto de um
esqueleto já poroso
Que não suporta o peso tal
de sua foice
A morte fraca, de outras
eras, era um dia
E hoje, com certeza não é
mais.
(02/07/2013 – Santa Maria)
Poeta
ResponderExcluirComo é bom sentir nos versos os sentimentos antagonicos que nos arrebatam e nos aremessam ao tudo e ao nada.
Nos tirando a certeza e nos trazendo o desejo de desvendar o que esta oculto.
Forte
Emocionante
Intrigante
Arrebatou-me
Parabéns
Admirador