Mesmo
quando Neruda não fizer mais sentido.
Mesmo
quando Quintana não mudar meu humor.
Mesmo
quando Vinicius não estimular a libido.
Mesmo
quando Hilda não cantar a minha vida.
Mesmo
quando os poetas não cantarem a canção
Não
deixarei do amor, sonhando. Não deixarei a sina
Me
tomar conta. Vou de encontro às rochas
Sulcando-as.
Cavando túneis de anelídeos
Por
entre as rachaduras do solo. E nem menos
Por
isso, deixarei de tocar a flauta, cantar amores
E
com Gláucia amar debaixo d’árvore sobre a relva.
E
mesmo que as cantigas da formosa flauta
Sucumbirem,
o meu céu será glauco, assim de nuvens
Cândidas
recheado. Onde o meu olhar em ti, Gláucia
Depositará
a agudeza do desejo. Mesmo que a relva esteja úmida
Venha
Gláucia, amar o amor em mim! Depositar afeto!
Eu
sei e, até mesmo tu sabes Gláucia, que nos amamos
E do
amor, sim, venhamos provar. Pois da vida
O
que nos resta se não o campo e as ovelhas?
Se
não a tranquilidade de uma vida serena? Então
Depois
do amor, cantemos... E o sopro do vento nos trará
O
fino perfume das flores nobres: as rosas e as tulipas.
(12/07/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirConseguiu trazer a essência de vários poetas e várias varaições de estilos mas com HARMONIA , BELEZA e EMOÇÃO.
Senti na pele teus versos.
Lindo...Lindo...Lindo!
Parabéns
Admirador
Muito bom! Curti
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