É o
insustentável agudo som desta paisagem morta
emanado
do
insólito motivo de um bloqueio criativo
que,
realmente, vejo-me numa dessas
loucuras
Malditas
formas luminosas e coloridas
que
saltitam e flamejam e cintilam
azuis,
verdes, vermelhas, doiradas
sabe-se
lá!
Mas
que não me abandonam, noite dentro de um cálice
de
vinho
E se
o vinho noturno não me cair bem
que
seja culpa desses pirilampos coloridos
tagarelas,
que deformam a minha realidade
Que
me
atormentam
Sei
bem, que há tempos não tomo meus remédios
E o
bloqueio, motivo pelo qual não escrevo (é um relato
não
minto, estou contando)
E
que o corpo desfalecido no quarto da empregada
apodrece
mas,
sei lá, só foi um corte profundo no pescoço
(02/09/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirAs vezes também passo por bloqueios...
Superar é sempre o maior DESAFIO.
Admirador