Árula,
para mim, é um anagrama.
Remete-me
a um passado próximo.
Vozes
dentro dos meus ouvidos. Lã no inverno.
Aconchego
na cama. Jogos. Movimentos do pudor.
A
libido claustrofóbica dentro do cubículo do mundo.
Árula,
em ti invoco a lembrança
Da pessoa.
Importância. Não me vale mais a pena
De rebuscar
a conformidade. Posto ao lixo.
De um
amor tão simultâneo e imaturo.
Nunca
na vida pessoas tornariam a isso.
Apedrejo
tão vil sentimento de lembrança.
Piso
nessa coisa chamada saudade.
Penetro
um galho seco e inválido nesse corpo
Chamado
apego. E misturo o sangue, vivo
Agora
podre, com o lodo mais sujo desse pântano.
(02/06/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirLembrança e saudade fazem parte da história da vida humana de forma singular.
Momentos e pessoas que marcaram e marcam nossa história tem estes quisitos.
Tudo isto posto de forma poetica, fica com certeza inesquecíveis.
Abraço
Admirador