quinta-feira, 20 de junho de 2013

MAÇÃS AO SOL

Centelha de sol no meu horizonte, diga:
Que o céu é pouco em nossa distância.
Diga, também, o ardor do brilho dela
Cores maravilha, a âncora do tempo.

Cantigas de amigo, ó amigo meu, incita
Manipula a ampulheta e dá-me mais tempo
Solte o grito de vitória e o nó da corda
Somos nós o nó e depois a lã macia.

Da lã o calor. Do calor o suor do corpo
Misturando ao suor do meu. Macieiras.
Sorver o sumo das frutas. Nadar na consciência
Tomar os remos e remar ao futuro nosso.

Centelha de sol no meu horizonte, diga:
É de paixões que se move a vida?


(20/06/2013 – Santa Maria)

Um comentário:

  1. Poeta!
    Gostei muito da forma qem que você mescla tempo,fruta madura, vida e consciência. Formas de sentir as emoções de todos os momentos da nossa vida, seja ela amorosa seja ela histórica.
    Sentimentos movem nossos desejos e desejos nos movem para uma ação.
    Minha interpretação.
    Abraço
    Admirador

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