Tão perto,
assim, de um lugar qualquer
Nadando
na beira da cinzenta e fria solidão
Mexe
mexe: esse meu coração que pulsa
Um som
oco dentro do cérebro que já não raciocina.
Agulhas
metidas em meus perfurados braços
Pentes
que um dia pentearam os teus cabelos
Mãos
que um dia do afago, afagaram o teu corpo
O tato
que do toque, minhas mãos tão grandes
Não
pensaram nesse dia o sufocante adeus.
E do
rumor desse tão leve vento, puder notar
A noite
majestosa, a úmida madrugada em tua cama.
Perder-me-ei
nesse calor humano
Mergulharei
nesses lençóis tão frescos
E beijarei
teu corpo por inteiro.
Sem pressa,
notar-me-ei nesse momento
E excluirei,
assim, desse lugar, a chuva e o vento.
(04/06/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirEncontrei nestas palavras algo além de sublime uma amostra do que em alguns momentos passamos , dentro da insônia....
"...E do rumor desse tão leve vento, puder notar
A noite majestosa, a úmida madrugada em tua cama.
Perder-me-ei nesse calor humano
Mergulharei nesses lençóis tão frescos
E beijarei teu corpo por inteiro...."
Lindo sem ser vulgar
Adminador
Desejos naturais de forma romântica.