Ao som
alto e eloquente cantarei.
Cantarei,
sim, a um mundo ilusório
Onde...
Onde... Onde me seja licito dizer
Dizer,
bendizer e maldizer a vida.
Cantarei
o meu bordão nefasto.
Cantarei
a minha canção de escárnio
E,
por final, não negarei uma anedota.
Ao
som alto e eloquente declamarei
Um poema
às putas, que subordinadas
São à
carne, muitas vezes sem desejo.
Declamarei
um poema a essa classe ínfima
Tão abaixo
do nível dos rios, compondo
Sempre
e sempre a mesma partícula.
Declamarei
a poesia viva dentro do humano.
Declamarei
à Lua de minha janela lunar
E,
depois, beberei do vinho e provarei da carne.
(13/06/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirAs palavras bem dosadas , com sonolridade e beleza.
Encontro tudo isto aqui.
Parabéns!
Admirador