Manhãs
chuvosas naufragadas na ilusão
Sabendo,
então, que a solidão morta
Pode,
sim, estar viva dentro do sangue
Que
corre. E a mata ciliar de minhas veias
É vasta
e completa nos meus dias de cheia.
As
fazes da lua. As feras sangrentas no meu quintal.
Todas
as formas paralíticas de visões perturbadas
Modificando,
sempre assim, a minha banalidade.
Sangue
vida, hoje ontem, ardor de noites perfumadas
Sabor
líquido degustado com dificuldade
Onde
o paladar se inunda ainda mais em minha boca.
E se
o desgosto se souber de ativa forma
Mesmo
de planta irregular. Alvéolo de minhas rochas.
Maquinação
do dia. Transfiguração da noite.
Sangue
coagulado depositado nas raízes da árvore
Sabe-se
lá onde, mas o onde se sabe quando.
(28/06/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirVejo aqui uma linda comparação do que vivemos a forma funcional do nosso corpo, máquina perfeita , de engrenagens altamente em sitonia.
Na vida : sentimentos. ilusão, desilusão, amor e sucesso são partes de nosso organismo oculto e que precisam estar ajustadoscomo o nosso físico.
Fica realmente uma incógnita sobre como ter dominio e certezas nesta área.
Belíssimo
Abraço
Admirador