RELVA DO POVO

“Que venham os dias”, disse o sonho.

Hoje vemos e vivemos os dias

Que o sonho profetizou.

Liberdade.

Em nossas mãos

Calos, suor no rosto

Pedras nos pés... E nos caminhos.

Liberdade, caro irmão

Para dizer o hoje e o amanhã.

Liberdade, cara irmã

Para cantar e caminhar

Na letra que Vandré proferiu.

Liberdade, povo nosso

Para entoar a voz aos alto-falantes

Dizendo, recitando ou cantando:

“Liberdade, liberdade

Como eu te amo, assim, tanto.

Num corpo mínimo, valente

Mas em conjunto, um bloco sólido.

Liberdade, ah liberdade, um sopro longo

Do vento pelas entranhas da relva do povo.”

(19/06/2013 – Santa Maria)