Anestesia.
Doses
cavalares de soníferos agudos.
Maldizeres
de um amor passado.
Crônicas
da passagem do tempo.
Febre.
Suores
ao por do sol.
Cansaço,
dengo, afago.
Um
som abrupto, repentino.
Ao
ouvir a nona sinfonia de Ludwig Van
O
êxtase extremo de um orgasmo infinito.
Dores.
Tosse;
escarro rubro de sangue novo
O
vermelho de uma bandeira à liberdade
A
foice e o martelo.
O
dom de se fazer presente na revolta
Dos
neurônios de seu próprio cérebro.
Manchas
no corpo.
A
dor da perda do amor
Pela
dor da perda da batalha.
Um
ser morre, mas
Noutra
aventura de vida, ele renasce.
(10/08/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirAdmiro a capacidade das múltiplas ideias "inspirativas" as quais tem revelado nas últimas produções.
É sedutora a forma como desperta o desejo de ler cada vez mais o que escreve.
"Anestesia.
Doses cavalares de soníferos agudos.
Maldizeres de um amor passado.
Crônicas da passagem do tempo."...
Isto foi DEZ!
Admirador