Minha
beirada mística.
Sua
face mira e vê a minha face
Única,
ungida. Minha face de pedra.
Uma
máscara grega. Felicidade?
Minha
beirada sendo continuamente
Atormentada
por esses cus do universo.
Minha
forma universal de ser alguma coisa
Sem
nome, sem identidade... Perturbada
Por
todas as incompreensões de críticas
Ritualistas,
sem exatidão, mas a crença
No
impossível do tempo, se faz ao pó
E ao
orvalho simultânea. E nem mesmo
Por
isso, deixo de mirar e ver seu rosto
E a
epiderme úmida e lisa como a seda.
Mas
minha beirada mística escorregadia
Deixo-a
me levar para cair ao mar das palavras
Incompreendidas
e inexistentes, para que eu
Possa,
no futuro, deixar de existir e me tornar
Parte
de um mundo imperceptível aos olhos
De
quem jamais acreditou nas sombras do verbo.
(11/08/2013
– Ijuí)
Poeta!
ResponderExcluirSurpreendente a forma com que caracterizou o mundo invisível, real e dos nossos sentimentos.
Fiquei surpreso com termos criativos....
Crescendo sempre em tuas produções.
Esta me deixou MUITO surpreso.
Parabéns
Admirador