É por
sonatas sonoras que eu me deleito
Ouço
e deito.
É
por mimosas flores de laranjeira que no laranjal
Alimento
meu peito de sumo. E no roseiral
Ativo
meu instinto, tudo natural.
Se
for por sonatas que a minha vida se manifesta
Ouço,
ouço. Meu Deus! Que peça
Pregou-me
o corpo tão ardiloso
Que com
ardil meticuloso
Ensopou-me
o peito de certo nojo.
Que
nojo este, não me convém.
Depois
de certo desdém
A música
vier povoar
De ardis
o corpo e a mente
Vivendo
assim, sapiente
Precisando
mais e mais
De um
som, por assim dizer, a encantar
A viscosidade
do corpo
Entre
as almas a se chocar.
(05/08/2013
– Santa Maria)
Poeta!
ResponderExcluirA musicalidade, o som harmoniozo de sinfonias retratam a vida, sentimentos e aguçam nossas fantasias.
Perfeito neste teu poema...
Sem dúvida alguma: ..."É por sonatas sonoras que eu me deleito
Ouço e deito."...
Leio.. Leio.. Leio
Ouço e me deleito
Admirador