segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SONATAS, SUORES E ALUCINAÇÕES

É por sonatas sonoras que eu me deleito
Ouço e deito.
É por mimosas flores de laranjeira que no laranjal
Alimento meu peito de sumo. E no roseiral
Ativo meu instinto, tudo natural.

Se for por sonatas que a minha vida se manifesta
Ouço, ouço. Meu Deus! Que peça
Pregou-me o corpo tão ardiloso
Que com ardil meticuloso
Ensopou-me o peito de certo nojo.

Que nojo este, não me convém.
Depois de certo desdém
A música vier povoar
De ardis o corpo e a mente
Vivendo assim, sapiente
Precisando mais e mais
De um som, por assim dizer, a encantar
A viscosidade do corpo
Entre as almas a se chocar.


(05/08/2013 – Santa Maria)

Um comentário:

  1. Poeta!
    A musicalidade, o som harmoniozo de sinfonias retratam a vida, sentimentos e aguçam nossas fantasias.
    Perfeito neste teu poema...
    Sem dúvida alguma: ..."É por sonatas sonoras que eu me deleito
    Ouço e deito."...
    Leio.. Leio.. Leio
    Ouço e me deleito
    Admirador

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